sexta-feira, 16 de novembro de 2007

LUDICIDADE
ATIVIDADE PRÁTICA

Nesta semana contemplei a interdisciplina de Ludicidade com a aplicação de uma aula elaborada através da história: "O príncipe sem sonhos".
Além da contação da história, trabalhamos com a confecção dos "sonhos" através de sucatas.
Foi uma aula interessante e de certa forma muito condizente com as teorias explícitas nos textos propiciados pela interdisciplina de Ludicidade.
O texto "Características do brincar" relata o conceito de livre escolha, onde afirma que:"O jogo só pode ser considerado jogo se a sua escolha partir de livre e espontânea vontade do sujeito que joga. Quando o jogo passa a ser uma tarefa ou uma atividade obrigatória, deixa de ser um jogo e passa a ser um trabalho ou ensino. E ainda Negrine afirma: uma atividade com fim lúdico em que a pessoa se vê obrigada a participar, cessa de ser jogo e se converte em obrigação, em moléstia da qual a pessoa procura logo se livrar".
O que pretendi com esta atividade, foi justamente desobrigar qualquer participação, deixei que os alunos pudessem criar e recriar numa dimensão humana que evoca os sentimentos de liberdade e espontaneidade de ação por meio de seus sonhos, de sua imaginação e de sua vontade, abrangendo estas atividades despretenciosas, descontraídas e desobrigadas de toda e qualquer espécie de intencionalidade ou vontade alheia.
Foi com base nestas teorias que propus o trabalho com a história "O príncipe sem sonhos" e os demais acréscimos ficaram por conta dos alunos.
Estas foram evidências marcantes com tal interdisciplina, seguido de argumentos teóricos e práticos.