PROJETOS DE TRABALHO

Após os estudos realizados sobre a Pedagogia de Projetos pude perceber que os Projetos de Trabalho permitem uma aprendizagem por meio da participação ativa dos alunos, vivenciando as situações-problema, refletindo sobre elas e tomando atitudes diante dos fatos. Ao professor compete resgatar as experiências do aluno, auxiliá-lo na identificação de problemas, nas reflexões sobre eles e na concretização dessas reflexões em ações.
A escolha dos temas e dos conteúdos específicos a serem trabalhados é de responsabilidade de todos e deve ser pensada de forma a contemplar a realidade do aluno, a sua cultura e remeter a uma reflexão sobre cidadania, gerando ações de intervenção social possíveis de serem viabilizadas.

O aluno traz consigo uma história de vida, modos de viver e experiências culturais que devem ser valorizados no seu processo de desenvolvimento. Essa valorização se dá a partir do momento em que ele tem a oportunidade de decidir, opinar, debater, construir sua autonomia e seu comprometimento com o social, identificando-se como sujeito que usufrui e produz cultura, no pleno exercício de sua cidadania.

Contudo, considero muito importante o trabalho com Projetos, pois a aprendizagem é mais significativa quando o tema a ser trabalhado parte também dos interesses dos alunos.

PLANEJAMENTO

A aula presencial de Linguagem do dia 29/10 foi muito produtiva. Fizemos uma retrospectiva do que foi estudado nos módulos anteriores e em seguida conversamos sobre planejamento. Levamos nossos planos de aula que realizamos no módulo 4 e discutimos com os colegas.

As trocas foram muito importantes, pois realizei um plano de aula para Educação Infantil baseado nos textos sugeridos e no que aprendemos até o momento. Não tenho experiência com este nível e por isso, achei muito interessante nos reunirmos em grupos. Discuti com as colegas que já tem experiência há anos com Educação Infantil e pude perceber que deve fazer alguns ajustes em meu planejamento para melhorar, sendo que elas acharam bom, criativo, porém devem ser retomados alguns pontos que devido à falta de prática, deixei a desejar.

Contudo, considero muito bom estes momentos presenciais, eles nos aproximam mais dos colegas e nos levam a aprender mais com o outro, tornando nosso trabalho cada vez mais rico.

Educação de Jovens e Adultos

Há alguns dias atrás, eu e minhas colegas visitamos uma escola de EJA no turno da noite em uma cidade vizinha. Ao chegarmos à escola, nos apresentamos, solicitamos alguns esclarecimentos sobre a modalidade de ensino oferecida pela escola, pedimos para realizar uma entrevista com os professores da EJA, com os alunos, enfim...

Quem nos recebeu foi a vice-diretora e de maneira não muito receptiva, disse que não poderia nos atender pois estava trabalhando. Após insistirmos algumas vezes, ela nos permitiu que entrevistássemos os alunos, que por sua vez, foram bastante receptivos, já os professores se recusaram a responder nossa entrevista. A vice-diretora da escola não nos deixou tomar conhecimento do PPP e do Regimento, alegou não estar atualizado, entre outras desculpas.

A escola visitada atende alunos de todas as localidades da cidade, muitos deles não tiveram a oportunidade de estudar quando crianças, outros buscando atualizar-se para poder fazer parte do mercado de trabalho, outros pela obrigação imposta pela promotoria, Conselho Tutelar, enfim. Esta saída de campo foi uma experiência não muito agradável, pois esperávamos ser bem recebidas e conseguir realizar nosso trabalho, mas nem tudo é como desejamos.

O que realmente valeu à pena foi conversar com os alunos e conhecer a turma de surdos da EJA que nos receberam muito bem e tivemos a oportunidade de aprender um pouco com eles.

Projetos de Aprendizagem

Refletindo sobre esta metodologia, fica claro para mim que a mesma se dá a partir do interesse e curiosidade do educando e tem como propósito promover o aprendizado através de um enfoque baseado em indagações a fim de engajar os alunos com questões e conflitos que sejam ricos, reais e relevantes as suas vidas. Nos projetos de aprendizagem as dúvidas e interesses do aluno irão gerar o próprio projeto, pois haverá por parte dele interesse em resolver as suas dúvidas.
Os projetos de aprendizagem oportunizam uma maior interação entre professor e aluno, visto que constrói um universo de ações diversificadas que permitem a participação ativa do aluno. Ao longo do trabalho com projetos, o professor desempenha o papel de mediador. Dessa forma, é possível que o educando desenvolva habilidades e competências a respeito de qualquer temática, utilizando estratégias diferentes de aprendizado, de modo que sua própria forma de aprender seja contemplada ao longo do desenvolvimento do projeto de aprendizagem.
Esta metodologia nos dá uma nova dimensão de ensino, onde o desejo de aprender do aluno é levado em conta, onde o saber do aluno é levado em conta, onde o ser humano aluno é levado em conta. O que ainda falta é sabermos nos movimentar nesse novo saber e conseguir auxiliar este aluno a desenvolver sua inteligência e avançar em sua sabedoria.

LIBRAS

Este é meu primeiro registro no blog neste semestre e quero através deste registro relatar a importância deste dia 26 de setembro. Dia em que comemoramos o Dia do Surdo. Esta data foi um marco histórico importante – foi fundada a primeira escola de surdos no Brasil. Neste dia o povo surdo comemora com muito orgulho tendo sua cidadania reconhecida sem precisar se esconder embaixo de braços de sujeitos ouvintistas. O dia do Surdo tem um significado simbólico muito importante. Ele representa o reconhecimento de todo um movimento que teve inicio a poucos anos no Brasil quando o Surdo passou a lutar pelo direito de ter sua língua e sua cultura reconhecidas como uma língua e uma cultura de um grupo minoritário e não de um grupo de “deficientes”.
Considero bastante importante a interdisciplina de LIBRAS que nos apresenta toda a história dos surdos e a Língua Brasileira de Sinais, fazendo com que paramos e refletimos sobre o quanto é fundamental para nós, enquanto educadores, termos conhecimento desta língua, sabermos nos comunicar com as pessoas surdas e fazermos parte desta comunidade a fim de compartilharmos os interesses em comum.
Contudo, após algumas leituras e reflexões fica evidente que a capacidade das pessoas surdas não se diferencia de maneira nenhuma das pessoas ouvintes, todos são capazes, cada um com sua particularidade.

Inclusão

A Interdisciplina de Educação de Pessoas com Necessidades Educacionais Especiais nos traz textos muito interessantes.O texto “Políticas de melhorias da Escola Pública para todos: tensões atuais" escrito pela professora doutora Rosângela Gavioli Prieto, nos coloca que a proposta de incluir os alunos com necessidades educacionais especiais junto aos outros, implica em diversas mudanças, entre elas, da prática de cada profissional da educação, em diferentes dimensões, no respeito às particularidades dos alunos subentendendo-se que cabe ao professor garantir a aprendizagem de todos, sem diminuir o ritmo dos mais avançados, ditos “normais" e atender as especificidades daqueles com necessidades educativas especiais, sendo que para tal proposta, o professor poderá ter como recursos adicionais daqueles da sala de aula para potencializar e atenuar as disparidades existentes.Penso que a inclusão com o objetivo de apenas garantir espaço no ambiente escolar da sala de aula não corresponde ao que se pretende na perspectiva de inclusão de fato, temos que refletir quanto ao preparo dos educadores para receber estes alunos em classe regular. Este é o dever de todos nós educadores, rever nossa prática e procurar especialização nesta área.
Até breve!

O Clube do Imperador

A Interdisciplina de Filosofia da Educação nos propiciou nesta semana, a realização da atividade que consiste em assistir o filme “O Clube do Imperador”. Este filme nos faz refletir sobre as decisões que devemos tomar diante de conflitos morais que ocorrem em nossa prática docente, como lidar com situações que nos aparecem de surpresa. O que mais me chamou atenção foi a postura do professor frente aquele conflito, deu a oportunidade a um aluno sem caráter e o mesmo não soube aproveitar. Assistindo ao descaso do aluno, o professor consertou seu erro punindo-o. Em minha concepção, nós como educadores temos que ter esta postura, tomar certas atitudes agindo rapidamente para que nossos erros possam ser reparados a tempo. Estas são minhas considerações a cerca das reflexões propiciadas através do filme O Clube do Imperador. Até breve!

Como trabalhar questões étnico-raciais na escola?

Esta é a pergunta que nos levou a elaboração de um planejamento sugerido pela Interdisciplina Questões Etnico-Raciais na Educação: Sociologia e História, na qual nos faz refletir a cerca das diferentes raças e etnias existentes em nosso meio.
Refletindo para a realização de tal atividade, pude perceber que são questões que devem ser trabalhadas sempre e que muitas vezes esquecemos de explorar esses aspectos que são muito importantes, principalmente para abordar questões como: preconceito, racismo, reconhecimento da identidade, descendência, enfim.
Todos estes conceitos são fundamentais para nossa constituição como sujeito.
Finalizando, esta Interdisciplina é bastante interessante e nos instiga a buscar subsídios para aperfeiçoar cada vez mais nosso trabalho enquanto educador.

ESTÁDIOS DO DESENVOLVIMENTO

A aula 5 da Interdisciplina Desenvolvimento e Aprendizagem sob o enfoque da Psicologia II, nos fez refletir a cerca dos Estádios do Desenvolvimento de Jean Piaget.
A atividade, num primeiro momento, solicitava que destacássemos as principais características dos estádios e a partir daí, num segundo momento, a escolha de um dos quatro fóruns: Sensório-motor, pré-operatório, operatório concreto e operatório formal, onde devíamos relatar as características de um ou mais alunos que estão em um dos estádios.
O fórum escolhido por mim foi o pré-operatório, onde destaquei as características de meu aluno G que tem 10 anos e apresenta comportamentos como: brincar isoladamente, limita-se em se colocar no lugar dos outros, gosta de brincar de faz de conta, enfim, características presentes no estádio pré-operatório.
Com este trabalho, ficou bastante evidente para mim que a idade cronológica de uma pessoa não pode ser considerada como critério suficiente para sabermos em que estádio do desenvolvimento ela se encontra.
Esta atividade nos proporcionou um conhecimento bastante amplo a cerca dos estádios do desenvolvimento humano.

Mais um semestre se inicia!

Muitas descobertas, novas aprendizagens, muitas expectativas quanto às interdisciplinas que estão se iniciando.
Nossa primeira aula presencial do Seminário Integrador VI aconteceu no dia 18 de março. Essa aula foi fundamental para refletirmos sobre nossos projetos de aprendizagens, como se conduz um projeto, a diferença entre uma pesquisa e um projeto, enfim, foi muito útil para aquisição de novos conhecimentos.
Nesta aula, pudemos prestigiar a apresentação de alguns projetos de aprendizagens realizados por nossas colegas onde foi muito legal. Houve interação entre os grupos e nós que estávamos assistindo, consolidando assim, uma aprendizagem mútua.
Que nossas aulas continuem cada vez mais produtivas!
Até breve!