Observando o brincar...

Com o passar dos dias percebo o quanto a brincadeira, o faz-de-conta é importante para as crianças que estou trabalhando. Nos horários de recreação, quando não estou realizando alguma brincadeira, gosto de estar interagindo nas brincadeiras que eles criam, como por exemplo, na mini cozinha, onde é visível um comportamento mais maduro, imitando os adultos em suas tarefas diárias.

Considero pertinente relatar a definição de Vygotsky para tal comportamento, quando diz “Quando a criança imita a forma pela qual o adulto utiliza instrumentos e manipula objetos, ela está dominando o verdadeiro princípio envolvido numa atividade singular. Nesta perspectiva, a brincadeira de faz-de-conta permite, por exemplo, que a criança execute uma tarefa mais avançada do que a usual para a sua idade. Quando a criança põe a mesa ao brincar de casinha, ela está desenvolvendo uma habilidade que poderá ser útil para a vida adulta.”

É impressionante como eles gostam de brincar de faz-de-conta. Ás vezes fico a observá-los em suas brincadeiras e vejo o quanto se “entregam”, parecem artistas imitando a mãe em seu trabalho, a maneira como os pais falam, as atitudes que nós professoras temos perante determinadas situações, enfim, é realmente encantador vê-los agindo desta maneira tão adulta.

E o dia tão esperado chegou...

Venho através desta postagem relatar sobre a visita que recebi sexta-feira dos supervisores de estágio Nilton Mullet e Márcia Caetano na Escola onde realizo meu estágio.

Primeiramente confesso que eu estava bastante ansiosa com este momento, as expectativas eram muitas em relação ao que achariam da escola, da minha postura em relação às crianças, um certo “medo” de ficar muito nervosa e não conseguir realizar meu trabalho, entre outras preocupações que penso ser comum apresentar num momento como este.

Mas, posso afirmar que na hora me senti bastante tranqüila, realizando as atividades normalmente, como nos dias anteriores. Os supervisores nos passaram muita tranqüilidade, conversando conosco e observando-nos de forma bastante discreta. Foi bem descontraído mesmo. Senti-me muito bem, apesar de só conhecer a tutora Márcia virtualmente, percebi que pessoalmente se trata de uma pessoa simples e bastante simpática, onde foi logo se apresentando e conversando comigo. O professor Nilton parecia bastante satisfeito com nosso trabalho e com a organização da escola. Isso me deixa muito gratificada e com ânimo para seguir em frente.

Contudo, estou me sentindo muito realizada com meu trabalho, assim como, com a supervisão que está sempre nos auxiliando a fim de melhorarmos a cada dia como educadores.

Refletindo sobre o estágio...

Estamos quase na sexta semana de estágio e percebo o quanto aprendemos com nossa prática, com nossos alunos e com os obstáculos que surgiram neste período.

O tempo passa depressa demais e tenho a sensação que parece que não vou “dar conta” de transmitir aos meus alunos, tudo o que gostaria.

Esta experiência está sendo única, pois estou tendo a oportunidade de trabalhar, pela primeira vez, com a educação infantil. Algo que almejada a algum tempo e creio que estou me saindo bem, pois procuro elaborar um planejamento que vá de encontro com os interesses dos meus alunos, o que penso ser de fundamental importância para o desenvolvimento das crianças.

Estou sempre tentando me organizar e interagir com meus supervisores a fim de realizar um bom trabalho, de acordo com o que nos é orientado, bem como, o que aprendemos no curso.

Outro ponto bastante relevante nesta experiência é o meu relacionamento com as crianças. Sinto-me cada vez mais apegada a eles, assim como percebo que eles também têm um carinho especial por mim, pois demonstram isso através de suas atitudes, me deixando muito feliz e realizada com meu trabalho.

Contudo, percebo que a cada dia que passa, estou conseguindo superar os desafios de trabalhar com educação infantil, bem como, desenvolver um planejamento que faça com que a criança descubra o conhecimento através das experiências e das ações do dia-a-dia.

Semana 4

Nesta semana trabalhamos sobre o dia das mães e percebi o quanto as crianças ficaram ansiosas e preocupadas em realizar as atividades como a confecção dos “mimos” para as mães, bem como, os ensaios da apresentação.

Procuraram dar o máximo de si para fazer bonito no dia da apresentação. Elas ficam na expectativa de como será no dia, comentam que querem que as mães fiquem bem felizes ao verem eles apresentando, assim como, com o presente que eles estão confeccionando.

Além das atividades relacionadas ao dia das mães, trabalhamos também com atividades corporais e percebi que as crianças gostam muito de atividades que movimentam o corpo. Elas apresentam uma disposição incrível para esses tipos de tarefas.

Quando estamos na recreação, depois do lanche, elas procuram realizar as brincadeiras mais agitadas. Gostam de pular corda, da pracinha, do escorregador, enfim, atividades que exigem expressão corporal.

É muito bom quando planejamos as aulas e os alunos nos respondem com satisfação e é a partir daí, dos interesses deles, que continuarei meu planejamento para as próximas semanas.

Além do que eu já descrevi até aqui, considero relevante relatar a experiência que tive esta semana. Na terça-feira, fiquei sozinha, sem a professora titular, algo que geralmente não acontece, pois ela está sempre junto a mim auxiliando-me quando necessário. Vieram todos os alunos do maternal e mesmo sozinha, consegui dar conta de tudo. Foi muito bom, me senti bem à vontade com as crianças e elas comigo. A cada dia que passa, a segurança aumenta e vou me sentindo mais próxima das crianças, mais entusiasmada e gratificada.

Contudo, encerro esta semana bem tranqüila e realizada, com a sensação de que estou desempenhando um bom trabalho.

Refletindo sobre a 3° Semana de Estágio...

Esta semana trabalhei com meus alunos, a Semana do Município. Confeccionamos maquetes da prefeitura, conversamos a respeito do nosso município, da bandeira, do cultivo da banana, enfim, e confesso que me surpreendi com o interesse das crianças, elas nos indagavam a todo o momento, querendo saber mais e mais.

Quando mostramos o mapa, as crianças apresentaram ainda mais interesse, foram logo perguntando onde ficava Três Cachoeiras, assim como, outras cidades conhecidas por elas. A bandeira também lhes chamou a atenção com seu brasão, onde os baixinhos interagiram a todo o momento fazendo indagações sobre as imagens e as cores que fazem parte da mesma.

Enquanto explicávamos, as crianças nos olhavam atentamente, sem se dispersar, até os pequenos demonstraram-se curiosos em saber sobre o município. Sinto-me muito satisfeita em conseguir prender a atenção deles, pois na faixa etária em que eles se encontram, não é uma tarefa muito fácil. O dia-a-dia, a convivência com as crianças, vão nos mostrando o caminho certo, as maneiras em que devemos conduzir os conteúdos ao transmitir as crianças, enfim, as “artimanhas” de trabalhar com educação infantil.